Guia da Copa do Mundo de Futebol Feminino França 2019 - Grupo B

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Olá galera do +maisesporte!

No post de hoje sobre a Copa do Mundo Feminina 2019, vamos conhecer as equipes do grupo B. Numa análise rápida temos um time de tradição e favorito ao título, mas que está em crise (Alemanha), um emergente que cresceu rápido e pode surpreender (Espanha), uma equipe tradicional que busca retornar a bons momentos (China) e uma estreante (África do Sul). Vamos conhece-las:

Grupo B

 Alemanha

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Bicampeãs do Mundo, em 2003 e 2007, as alemãs atravessam um momento complicado em sua história. Após as olimpíadas de 2016, Silvia Neid deixou o comando da seleção, que desandou. Steffi Jones, grande jogadora do país assumiu e promoveu uma grande renovação, aposentando jogadoras marcantes da seleção, com a goleira Angerer  e as atacantes Sasic e Mittag. A derrota nas quartas de final da Euro 2017, que interromperam um domínio de 6 títulos seguidos do país no torneio custaram o cargo a ela. Horst Hrubesch, prata nas olímpiadas 2016 com o time sub-23 assumiu interinamente e classificou o time para o Mundial. Agora, com Martina Voss-Tecklenburg, ex técnica do Duisburg e da Suiça, a Alemanha espera voltar aos trilhos. Pelo menos, nos amistosos, ganhou de França e Suécia e empatou com o Japão.

Destaque: Alexandra Popp

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Com a aposentadoria de estrelas desta última década, coube a Alexandra Popp, com 28 anos, comandar a geração. Ela virou a capitã e em seus 95 jogos, tem 45 gols, uma média de quase meio gol por partida. Ao lado da companheira de time (Wolfsburg) Lena Gosling, tem a responsabilidade de serem as peças importantes da seleção.

 Espanha

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A seleção espanhola vai para seu segundo mundial, mas já fazendo barulho. Em 2015, ficou na última posição do grupo com Brasil, Costa Rica e Coréia do Sul. E de lá até agora, muita coisa mudou. A equipe desenvolveu o seu estilo de jogo, como tem o time masculino, revelou muitas jogadoras (foi campeã ou vice em vários torneios sub-20 e 17) e fortaleceu sua Liga, a ponto do Barcelona chegar a final deste ano da Liga dos Campeões, e de colocar em um jogo feminino, o maior público em uma partida entre clubes. E essa mudança passa pelas mãos do técnico Jorge Vilda. Foi ele quem deu o start na base e agora comanda a seleção principal. 

Apesar desta evolução, as espanholas precisam provar em jogos decisivos, que realmente estão desenvolvendo uma geração vencedora, como foi no masculino. Nas eliminatórias, foram a única seleção a ganhar todos os jogos.

Destaque: Marta Corredora



A meio campista do Levante é a principal jogadora espanhola, posição que foi ocupada na última copa por Verônica Boquete. Aos 27 anos, ela é a capitã e a voz conselheira das novas meninas.  Tem 66 jogos e 5 gols pela seleção.

 China

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A seleção chinesa já foi uma das equipes mais temidas do futebol feminino, nos anos 90. Mesmo sediando 2 copas e sendo vice-campeã em 1999, a China acabou não evoluindo no futebol, indo na contramão do que aconteceu com o esporte do país a partir dos anos 2000. Com o incentivo do governo no futebol local, também no feminino, trazendo atletas de fora, a Liga se fortaleceu e a seleção mostrou sinais de reação, voltando a se classificar para a Copa em 2015, após se ausentar em 2011, e chegar as quartas-de-final, quando perderam de 1 a 0 para as futuras campeãs, as americanas. 

Com essa evolução, as expectativas voltaram a ser altas, mas a eliminação nas quartas de final nas olímpiadas de 2016 e o terceiro lugar no asiático levantaram a questão: a China melhorou mesmo? Em campo, trocaram um técnico islandês pelo chinês Jia Xiuquan, primeiro jogador do país a atuar na Europa, nos anos 90, mas os resultados não estão bons.

Destaque: Wang Shanshan

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A atacante Wang Shanshan é a esperança de bom futebol da equipe chinesa. Ela tinha como objetivo no time ajudar a companheira Ma Xiaoxu, que tem 61 gols na seleção, na parceria ofensiva. Agora, sem ela, cabe a Shanshan marcar os gols do time. No último ano pela seleção foram 23 gols em 25 jogos (claro que alguns adversários foram fracos, como o Tajiquistão, que levou 9 gols dela de uma vez).

 África do Sul

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O futebol feminino na África do Sul começou apenas em 1993, com o fim do Aparthaid. Assim como a segregação atrasou o desenvolvimento do país, o mesmo aconteceu com o futebol feminino. Enquanto Nigéria, Camarões, Gana e Costa do Marfim sempre estiveram a frente no continente, as sul-africanas estavam sempre atrasadas. Mas a Copa de 2010 mudou a história por lá. A seleção feminina passou a ter melhores resultados e se classificou para duas olimpíadas (2012 e 2016). Porém, faltava chegar a Copa. 

Por isso, prepararam a ex-jogadora Desiree Ellis para ser técnica e comandar a equipe nessa jornada. E com o vice-campeonato africano em 2018, o time chegou lá, repetindo o time masculino, que 21 anos atrás também debutou em Copas numa edição na França. Agora, a meta é não fazer feio, pois a sequencia de amistosos indica muitas dificuldades para elas: ainda não venceu em 8 jogos de 2019.

Destaque: Janine Van Wyk

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A zagueira e capitão do time é o símbolo dessa seleção. Aos 32 anos, ela é a grande referência do futebol sul-africano. Joga no Houston Dash, dos EUA, sendo a primeira sul-africana a jogar na liga de lá, e já acumula 159 jogos pela sua seleção, onde debutou em 2005, aos 18 anos, sendo a que mais atuou, entre homens e mulheres pelo país. Foi dela o gol numa vitória sobre a Nigéria que classificou o time para as olimpíadas de 2012, primeira participação fora do continente em competições oficiais das Banyana Banyana.

Gostou? Então aguardem, pois logo temos mais apresentações por aqui. Até mais!

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Luis Ventura

Autor

Formado em Jornalismo pela Universidade Nove de Julho e em Comunicação Visual na ETEC Carapicuíba e futuramente em Processos Multímidias. Apaixonado por esportes, é locutor esportivo nas horas vagas e compartilha sua emoção transmitida nas narrações através do +MaisEsporte.

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