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Copa do Mundo Feminina França 2019
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Olá galera do +maisesporte!
Chegamos ao último grupo, o F, onde está a equipe atual campeã, os Estados Unidos.
Grupo F
Estados Unidos
A seleção norte-americana recuperou em 2015 o título mundial
que não via desde 1999 e para conquistar o tetra na França, a receita é a
mesma: investimento nas categorias de base, profissionalização das revelações,
que atuam numa liga forte dentro do país e a manutenção da base, começando pela
técnica Jill Ellis, que começou lá treinando a base e em 2014, após um período
de interinidade, assumiu e comandou o time no tri.
Os embates recentes contra os adversários diretos mostraram
que não será fácil para as americanas manterem a taça: teve empate com a
Inglaterra e derrota para a França, além das vitórias com muitos gols (fazendo
e levando) sobre Brasil, Japão, Canadá e Austrália. Ainda assim, se tiver que
indicar o favorito número 1, eu indico os Estados Unidos.
Destaque: Carli Lloyd
A camisa número 10 dos EUA foi a grande destaque na
conquista de 2015. Agora ela quer repetir a dose. Artilheira, habilidosa,
veloz, são diversas características que a tornam uma atacante completa, sendo
provavelmente a melhor do momento. E ela tem um diferencial que qualquer outra atacante
destaque dos outros times não tem: companheiras do mesmo nível, como Alex Morgan
e Megan Rapinoe
Tailândia
Há coisas que não dá para entender: como uma nação sem
história no futebol masculino, até em seu próprio continente, emplaca duas
Copas com a sua seleção feminina? Explicar não é difícil.
Além da ampliação de vagas para a Ásia na Copa, a Tailândia
conta também com o fato de o futebol feminino não ser praticado com a mesma
popularidade que a do masculino nos países muçulmanos do continente. É
aproveitando isso que a Tailândia conseguiu emplacar duas Copas seguidas,
sempre beliscando a quinta vaga do continente.
O objetivo do time, que mantém o trabalho do técnico Nuengrutai
Srathongvian (que entre uma Copa e outra andou pelo time sub-17 do país) é
repetir 2015, quando venceu um jogo (contra Costa do Marfim), mas não passou
para as oitavas, pois perdeu em saldo de gols para equipes de outros grupos no
terceiro lugar. Vai para esta Copa com uma série negativa de 5 derrotas.
Destaque: Silawan Intamee
A jogadora esteve presente na Copa 2015 e atuou por completo nos 3 jogos que a Tailândia fez. Se destaca no meio-campo por sua energia e vontade. Canhota, tem como grande arma as cobranças de falta.
Chile
É a primeira vez que as chilenas disputam um mundial. Muito se deve ao fato de ter jogado a Copa América em casa. O técnico José Letelier tem grande experiência no futebol feminino e já levou o Colo-Colo ao título da Libertadores feminina em 2012.
O time em si peca pela falta de experiência contra equipes de fora do continente, porém, as jogadoras compensam isso atuando em clubes médios da Espanha ou no Brasil, casos de Claudia Soto, do Santos, e de Maria José Urrutia, do 3B da Amazônia.
O grande objetivo é passar as oitavas, ganhando da Tailândia e torcendo para ficar como umas das melhores terceiras colocadas de grupo. Nos últimos 12 meses, apesar de muitas derrotas, teve uma surpreendente vitória contra a Austrália, contando com as jogadoras principais, em Novembro.
Destaque: Christiane Endler
A goleira chilena é a principal jogadora do time. Atua no PSG, um dos principais times do mundo, e aos 27 anos, acumula passagens também pelo Chelsea e pelo Valencia. Cabe a ela comandar lá da meta equipe chilena e tentar evitar goleadas contra EUA e Suécia, que podem pelo saldo de gols, custar uma classificação.
Suécia
A Suécia tem batido na trave nos últimos torneios que disputou. Foi semifinalista em 2011, prata nos jogos do Rio 2016, entre outros quase. Para quebrar o jejum de títulos que vem desde a Euro 1984, a primeira da história, a equipe vice em 2003 aposta no trabalho de Peter Gerhardson, sucessora da lendária Pia Sundhage, que assumiu depois da Euro 2017, quando o time caiu nas quartas.
Ele conta com boas jogadoras, mesclando atletas experientes com jovens que se firmam na seleção. Por toda a história e tradição, e até por estar num grupo mais fácil, espera-se que as suecas vão longe neste mundial. No pré-Copa, além de vitórias importantes, como contra a Dinamarca nas eliminatórias e nos amistosos contra Inglaterra e Suiça, houve também tropeços inesperados, como para Portugal e Itália.
Destaque: Caroline Seger
Aos 34 anos, a capitã Caroline Seger encara outro mundial com o sonho de sair campeã. Exemplo de raça, disposição, vigor físico e técnica no meio-campo, a jogadora com passagem vitoriosa pelo Lyon da França, já fez parte do time dos sonhos da Copa, em 2011.
Estamos quase no final. No último especial, algumas curiosidades e recordes da Copa do Mundo Feminina.
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