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Copa do Mundo
Copa do Mundo Feminina França 2019
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Olá galera do +maisesporte!
É hora de conhecermos as equipes que vão enfrentar o Brasil na primeira fase, e claro, um pouco sobre o momento de nossa seleção. Venha saber mais sobre Austrália, Itália e Jamaica.
Grupo C
Austrália
A seleção de futebol feminino da Austrália, sem dúvidas, foi
a que deu o maior salto entre 2015 e 2019. A ida pela primeira vez as quartas
de final de uma Copa mostrou que a equipe local pode ir muito além do que
imaginam. Sexta colocada no ranking da FIFA, o time se colocou com um dos
“cascas duras” do momento, mas ainda precisa mostrar maturidade na hora da
decisão e confirmar títulos, pois em 2016 perdeu nos pênaltis para o Brasil nas
quartas das olímpiadas e vem de dois vices na Copa da Ásia.
Treinadas por Ante Milicic, que substituiu Alen Stajcic, que
deixou a equipe agora no começo de 2019, as Matildas ganharam confiança ainda
maior, pois derrotaram as atuais campeãs mundiais, as americanas, recentemente
por 1 a 0 e acreditam que podem ir longe nessa Copa.
Destaque: Sam Kerr
A baixinha atacante australiana, de 1,67 de altura, e apenas
25 anos rapidamente se tornou a estrela do time e a capitã, mesmo com a seleção
ainda possuindo jogadoras experientes como a goleira Williams e a maior
artilheira da seleção Lisa de Vanna. O curioso é que ela iniciou a carreira
jogando futebol australiano, mas com 11 anos, decidiu seguir o "soccer" e teve
sucesso.
Itália
As Azzurre
retornam a uma Copa do Mundo após 20 anos. A última participação foi em 1999 e
de lá para cá muita coisa mudou. Na época, a seleção italiana estava entre uma
das melhores da Europa e do mundo: tinha sido vice-campeã do continente em
1997, mas não passou da primeira fase naquela Copa.
Nesses 20 anos, a italianas viram o crescimento de Alemanha,
França, Inglaterra, Espanha e até outros países, como Holanda, Suíça e
Dinamarca, enquanto elas ficaram para trás. Porém, nos últimos anos a coisa
mudou. Tradicionais equipes do país passaram a investir no futebol feminino,
como Juventus, Milan e Internazionale (por obrigação das novas leis, diga-se de
passagem), para concorrer com os outros grandes da Europa, e assim fortaleceu a
Liga local e as jogadoras começaram a desenvolver maior competitividade.
Outro ponto que fez a seleção evoluir foi a chegada da
ex-jogadora Milena Bertolini como técnica. Três vezes campeã nacional, ela
conseguiu oferecer uma nova cara a seleção, que incorpora o bom sistema
defensivo, característicos do futebol da bota. Invicta no ano de 2019, mas sem
enfrentar adversários tops, a Itália tem como grande objetivo ir as oitavas de
final.
Destaque: Barbara Bonansea
Jamaica
20 anos depois, as Reggae Girlz repetem a façanha dos Reggae Boys, que em 1998, e também na França, disputaram sua primeira Copa do Mundo.
E realmente foi uma façanha essa conquista da Jamaica, pois
sem apoio da própria confederação e do governo, tiveram que recorrer a filha do
cantor Bob Marley (um apaixonado por futebol), Cedella Marley, para angariar
recursos financeiros para participar do campeonato feminino da Concacaf. E
valeu a pena. Com Estados Unidos e Canadá favoritos, todos esperavam que a
terceira vaga fosse ficar com o México ou Costa Rica, que estiveram nos últimos
mundiais. Mas a vitória de 1 a 0 das jamaicanas sobre as costarriquenhas na e a eliminação do México
na primeira fase mudaram a história.
Após perder para os EUA na semi, a Jamaica decidiria com o
Panamá a vaga direta e ela veio no sufoco: vitória nos pênaltis por 4 a 2 e classificação
garantida, sem precisar ir para a repescagem.
Agora, as jamaicanas têm como objetivo curtir a experiência
de enfrentar Brasil, Austrália e Itália, para ganharem forças para voltarem
outras vezes a uma Copa do Mundo.
Destaque: Khadija Shaw
Apenas 22 anos e 28 gols em 21 jogos pela seleção. Essa é a
marca da atacante Khadija Shaw, que atualmente está sem clube após atuar numa
equipe universitária dos EUA em 2018. É nela que a Jamaica coloca suas
esperanças de sair com algum gols marcado pelo menos de sua primeira Copa do
Mundo.
Brasil
E o Brasil? O que falar da seleção que nos últimos 4 anos mais andou para trás do que para frente. O desempenho de Vadão na última Copa e nas Olimpíadas não foi bom, assim como a ideia da seleção permanente. Além de não conseguir os resultados, o técnico foi muito criticado por não conseguir fazer a Marta render o que já rendeu na seleção e a ideia da seleção treinando permanentemente na Granja Comary abandonada. Ele saiu e a chegada de Emily Lima apenas expôs o maior problema que atrapalha desde sempre a seleção: falta de apoio e seriedade dentro da CBF. Ela queria executar algumas mudanças, implementando muitas coisas aplicadas nos clubes e na seleção, mas o diretor da equipe feminina, o ex-dirigente do São Paulo Marco Aurélio Cunha desgostou e na primeira chance que teve, uma sequencia de 5 resultados negativos, mandou ela embora.
Para o lugar dela, voltou Vadão. E a primeira consequência foi uma série de deserções na seleção. Várias jogadoras, vendo a atitude de Marco Aurélio Cunha em demitir como algo preconceituoso, decidiram não aceitar mais convocações. Vadão conseguiu contornar alguns desses casos e deixá-las a disposição, caso da atacante Cristiane.
Vadão ganhou em 2018 a Copa América (algo que, convenhamos, não é nada extraordinário levando-se em conta o nível do futebol feminino nos outros países da Conmebol), classificou o time para a Copa e para as Olimpíadas, mas engatou no fim de 2018 e começo de 2019 9 derrotas seguidas (lembrando, a Emily com 5 foi mandada embora!). Ou seja, a seleção chega em crise e com pouca confiança, justamente na Copa em que terá maior visibilidade, tendo os jogos transmitidos na Rede Globo ao vivo.
Ou seja, em 4 anos, o Brasil que era um top 5 do ranking da FIFA, hoje é só o top 10 e virou freguês de Canadá, Austrália, França e Inglaterra, times que ganhava fácil há alguns anos atrás. Por fim, temos uma direção na seleção que nunca dá as caras. Enquanto Tite e Edu Gaspar sempre são vistos em jogos e eventos, Marco Aurélio Cunha e Vadão não aparecem onde, no mínimo, deveriam aparecer, que seria acompanhando jogos do Campeonato Brasileiro Feminino e visitando atletas pelo mundo. E, apesar das 9 derrotas seguidas e do mal futebol (algo que custaria o cargo do treinador em qualquer lugar do mundo), parece que a amizade dos dois fala acima de tudo e não deixa acontecer a troca do técnico.
Para complicar ainda mais, já treinando para o mundial na Europa, Marta se machucou e pode ficar fora do primeiro e até de mais jogos da primeira fase da Copa.
Para o lugar dela, voltou Vadão. E a primeira consequência foi uma série de deserções na seleção. Várias jogadoras, vendo a atitude de Marco Aurélio Cunha em demitir como algo preconceituoso, decidiram não aceitar mais convocações. Vadão conseguiu contornar alguns desses casos e deixá-las a disposição, caso da atacante Cristiane.
Vadão ganhou em 2018 a Copa América (algo que, convenhamos, não é nada extraordinário levando-se em conta o nível do futebol feminino nos outros países da Conmebol), classificou o time para a Copa e para as Olimpíadas, mas engatou no fim de 2018 e começo de 2019 9 derrotas seguidas (lembrando, a Emily com 5 foi mandada embora!). Ou seja, a seleção chega em crise e com pouca confiança, justamente na Copa em que terá maior visibilidade, tendo os jogos transmitidos na Rede Globo ao vivo.
Ou seja, em 4 anos, o Brasil que era um top 5 do ranking da FIFA, hoje é só o top 10 e virou freguês de Canadá, Austrália, França e Inglaterra, times que ganhava fácil há alguns anos atrás. Por fim, temos uma direção na seleção que nunca dá as caras. Enquanto Tite e Edu Gaspar sempre são vistos em jogos e eventos, Marco Aurélio Cunha e Vadão não aparecem onde, no mínimo, deveriam aparecer, que seria acompanhando jogos do Campeonato Brasileiro Feminino e visitando atletas pelo mundo. E, apesar das 9 derrotas seguidas e do mal futebol (algo que custaria o cargo do treinador em qualquer lugar do mundo), parece que a amizade dos dois fala acima de tudo e não deixa acontecer a troca do técnico.
Para complicar ainda mais, já treinando para o mundial na Europa, Marta se machucou e pode ficar fora do primeiro e até de mais jogos da primeira fase da Copa.
Destaque: Andressa Alves
Poderiamos destacar nesse espaço nomes icônicos da atual seleção, como a Marta, a Cristiane, a Formiga, com sua 7ª Copa, mas o destaque realmente do Brasil nesse último ano foi Andressa Alves. A jogadora vem de uma temporada ótima pelo Barcelona, finalista da Liga dos Campeões Feminina e é, na seleção, uma das jogadoras que você pode apostar caso Marta e Cristiane não estejam num bom dia. Ela pode fazer tanto uma função ofensiva na meia, como uma atacante que chega pelos lados ou que se posiciona mais próximo ou dentro da área.
Por hoje é só. Até a próxima com os times do Grupo D.
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